quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Vídeos mais recentes feitos por Patrick Granja, repórter de A Nova Democracia

Divulgamos abaixo alguns vídeos produzidos recentemente por Patrick Granja, repórter do jornal A Nova Democracia, sobre a ocupação do Complexo do Alemão pelo exército, a  ocupação da Rocinha pelas polícias e vídeos sobre a criminalização da pobreza e da luta popular no Rio de Janeiro.

Os vídeos foram retirados do blog da redação de A Nova Democracia.










 


segunda-feira, 28 de novembro de 2011

AND divulga imagens exclusivas do momento da ocupação do Complexo da Rocinha pelas polícias


Dias após a ocupação do complexo da Rocinha pelas tropas do Estado reacionário, AND divulga imagens exclusivas feitas de dentro do morro do Vidigal no momento da invasão. As cenas foram feitas por colaboradores de A Nova Democracia e mostram desde as primeiras movimentações da polícia e da marinha durante a madrugada, até a chegada dos agentes de repressão ao alto da favela logo após o amanhecer. Tanques blindados inauguraram a operação subindo as frágeis ladeiras do Vidigal acompanhados de perto por nossas câmeras.

Já durante o dia, helicópteros da polícia fizeram vôos rasantes assustando a população. O aparato da polícia serviu apenas para intimidar os trabalhadores pobres que vivem na região e causar clamor dos reacionários de plantão. Isso porque, segundo nossos colaboradores, os traficantes varejistas que dominavam a favela já haviam fugido dias antes da invasão da polícia.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Vídeos de A Nova Democracia repercutem internacionalmente

Por Patrick Granja   
http://www.anovademocracia.com.br/83/07-c.jpg 
AND flagra espancamento de trabalhador por soldados 
 

Durante todo o mês de outubro, A Nova Democracia produziu inúmeras reportagens em vídeo sobre o regime de exceção levado a cabo pelo exército no Complexo do Alemão. Com aproximadamente 5 mil exibições, os cinco filmes de AND sobre a militarização — publicados no portal de vídeos youtube.com — foram amplamente comentados e divulgados nas redes sociais na internet e, internacionalmente, nos portais da organização Repórteres Sem Fronteiras (Reporters Without Borders) e riounderbelly.wordpress.com — que traduziu a notícia para o inglês.

No Brasil, as imagens foram reproduzidas até pelos canais de TV do monopólio dos meios de comunicação. Mesmo assim, alguns desses canais não creditaram as imagens ao AND, borrando a logomarca do jornal nas suas transmissões.

Flagrante de espancamento

No primeiro filme, publicado no dia 2 de outubro, um trabalhador de 42 anos aparece nas imagens sendo espancado por vários soldados do exército no morro da Alvorada — uma das treze favelas do Complexo do Alemão.

Na ocasião, o comando das ‘forças de pacificação’ chegou a convidar a reportagem de AND para comparecer à base do exército no Complexo do Alemão para assistir a outro vídeo que, segundo eles, tornaria incoerentes as nossas imagens. No entanto, o filme gravado por soldados mostra apenas o trabalhador espancado, detido na base, se desculpando, ansioso para deixar o local.

Eu me desculpei na base do exército porque tive medo de ser preso. Tem morador aí apodrecendo na cadeia porque foi preso pelo exército por desacato. Se eu xinguei, eles tinham só que me prender, não me espancar. Mais de dez homens me espancando na porta da minha casa, na frente dos meus filhos e da minha esposa. Eles querem esculachar nós todos aqui — conclui o trabalhador.


AND e ANF censurados

No mesmo dia, as câmeras de AND registraram uma evidência de que o regime de exceção imposto pelo exército no Complexo do Alemão não é uma dor de cabeça apenas para os moradores, mas também para os jornalistas. Quando a reportagem de AND fazia uma filmagem na Estrada do Itararé na companhia de jornalistas da Agência de Notícias das Favelas, um grupo de militares sem identificação interferiu e tentou proibir o trabalho do cinegrafista.

Segundo o oficial à frente do grupo, a proibição foi uma ordem de seus comandantes e filmagens e fotos estariam proibidas no Complexo do Alemão sem autorização prévia do exército. Surpreendentemente, quando os repórteres conversavam com o oficial do exército, um soldado surgiu com uma câmera filmando os jornalistas. Ele chegou a tentar fotografar as credenciais do grupo.

Independente dos esforços do exército para impedir a imprensa democrática e popular de mostrar o que está acontecendo dentro das 13 favelas do Complexo do Alemão, A Nova Democracia seguirá denunciando as arbitrariedades das forças de repressão do velho Estado brasileiro, não apenas no maior conjunto de favelas da América Latina, mas em todas as favelas do Rio de Janeiro e do Brasil.

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* Para assistir aos vídeos, acesse o blog da redação de AND: www.anovademocracia.com.br/blog


AND nº 83 nas bancas!

Mensagens de apoio à imprensa popular

Essas são mensagens enviadas por leitores do A Nova Democracia e publicadas na nova edição do jornal (novembro de 2011).

Megaeventos e corrupção

Companheiros: Sou professor de Educação Física (município de Caruaru-PE). Tenho acompanhado o jornal e em especial as matérias sobre os megaeventos. Também li algumas matérias sobre esporte de massa e esporte de rendimento.
As matérias estão excelentes. Estou escrevendo um artigo sobre a copa do mundo no Brasil, denunciando os interesses políticos e ideológicos e refutando os propalados legados sociais. A matéria sobre o evento no último número do jornal acrescentou subsídios para a conformação do artigo.
Espero que o próximo número construa uma matéria sobre as denúncias de corrupção do ministro (tapioca) do esporte, o sr. Orlando Silva do PCdoB. Precisamos desmascarar estes oportunistas que, utilizando as escadas do movimento democrático e popular, resolvem sua própria vidinha de pequeno burguês e marionete do capital. O PT e o PCdoB urgem ser desmascarados e mostrada a sua verdadeira face de cooptados pelo capitalismo.
Agradecemos. Há braços na luta!

Altamiro
Caruaru, PE


Quem é divulgado também divulga

Gostaria de parabenizar esta fonte de informação séria que o povo brasileiro tem. Se depender de mim, vou divulgar este jornal para todos. Fiquei feliz em ver um repórter desse jornal na manifestação dos bombeiros no Gmar-Botafogo em repúdio a prisão de bombeiros. O Brasil, principalmente o Rio de Janeiro, está aprisionado por essas quadrilhas de políticos que ameaçam as pessoas de se expressar. Espero que este meio de comunicação não se contamine com o resto da imprensa que só visa dinheiro.


 

O discurso de uma múmia

Reditário Cassol (PP-RO) é pai de Ivo Cassol, ex-governador do estado de Rondônia (cassado por corrupção), é latifundiário, é senador. Já bastam essas três péssimas referências para uma só pessoa.
Mas de reacionários desse calão sempre se pode esperar um pouco mais. Seu último feito foi um discurso digno de um capitão do mato. Reditário, defendeu o uso da chibata em presídios para punir os detentos.
Segundo ele, o "chicote, que nem antigamente, [deveria] voltar".
É impressionante como após proferir tamanha bestialidade uma pessoa possa sair incólume, tratada por "vossa excelência". Mas não poderia se esperar nada de diferente vindo do reduto onde ele atua.
 
Jacinto Chaves
Brasília - DF

Orlando Silva e o pecedobê. Charge de Diego Novaes

Charge de Diego Novaes