segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Divulgação do AND entre os operários das obras do Maracanã


Na manhã do dia 22/8, o comitê de apoio ao AND, junto a reportagem do jornal, esteve na entrada das obras de reforma do Maracanã para a Copa do Mundo de 2014, onde os operários haviam paralisado o serviço na última quarta-feira, dia 17, após um trabalhador ter se acidentado com a explosão de um barril.

O comitê de apoio fez a distribuição entre os operários. Foram distribuídas edições do jornal que noticiaram as greves operárias que explodiram recentemente por todo o país.

Na semana passada, a reportagem do AND esteve na assembleia dos trabalhadores. Confira o vídeo e a nota feita por Patrick Granja para o blog da redação do jornal:


Por Patrick Granja

Na última quarta-feira, 17/8, os dois mil operários que trabalham na obra de reforma do estádio Maracanã, no Rio de Janeiro, cruzaram os braços. A greve começou depois que um trabalhador se acidentou após a explosão de um barril que armazenava produtos químicos. Depois do acidente, inúmeras denúncias de baixos salários e condições de trabalho precárias vieram a tona . A reforma do estádio está orçada em mais de 1 bilhão de reais e faz parte do conjunto de obras para a Copa do Mundo de 2014. Em negociação na noite de ontem, os patrões do consórcio que dirige a obra ofereceram um aumento de míseros 10 reais aos trabalhadores. A proposta foi rejeitada pela categoria em assembléia realizada na manhã de hoje, na qual cerca de mil operário decidiram continuar com a greve. Eles ainda exigem plano de saúde e adicionais de periculosidade.

Na assembléia de hoje, operários relataram a nossa reportagem as péssimas condições de trabalho impostas pelas construtoras do consórcio que administra a obra do Maracanã. Alguns trabalhadores disseram que fazem seus serviços correndo constante risco de vida por falta de equipamentos. Outros questionaram a propostas ultrajante das construtoras, que estão recebendo mais de 1 bilhão de reais dos cofres públicos para realizar a reforma do estádio

Divulgação do AND na greve da UFPR

E-mail enviado pelo comitê de apoio ao AND de Curitiba

 
Olá companheiros!


Segue abaixo um breve relato das atividades do comitê de apoio de Curitiba com jornal durante a greve na UFPR.


No dia 16/08 foi realizada, em um auditório do centro Politécnico da UFPR, uma assembleia extraordinária que decidiu o ingresso dos professores na greve iniciada pelos servidores administrativos da universidade. Contando com o reforço de apoiadores estudantes, vendemos 11 jornais.


No dia seguinte fizemos a distribuição de exemplares antigos de AND em pontos de ônibus e montamos uma banca na assembleia dos alunos do curso de filosofia da UFPR.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Um pouco sobre a história de AND‏

Recebemos da redação do AND um breve relato sobre a história do jornal.



  • O jornal A Nova Democracia foi fundado em 2002 por uma cooperativa composta por pessoas empenhadas na luta por uma imprensa popular e democrática.

  • A Coedita, cooperativa que produzia o jornal era composta por pessoas de variados setores: professores, antigos militantes da luta popular, estudiosos da cultura popular, economistas, entre outros.

  • A primeira edição de A Nova Democracia foi às bancas em julho de 2002 e tinha como manchete Luta no campo sacode o Brasil

  • O jornal dedica o espaço de suas páginas às seguintes bandeiras: uma nova cultura, uma nova economia e uma nova democracia. O próprio nome do jornal diz respeito ao programa democrático de uma nova sociedade, pela qual lutam os que o compõem: uma república de nova democracia, livre do latifúndio, do imperialismo e da grande burguesia. 

  • O jornal A Nova Democracia não é órgão de nenhum partido político, mas como afirmam seus membros, isso não quer dizer que ele não tome partido na luta de classes. O jornal é o porta voz da luta das classes laboriosas do campo e da cidade, dos operários, intelectuais honestos, estudantes, camponeses, mulheres lutadoras de nosso povo, das nações indígenas.

  • Em seus primeiros anos, com grande dificuldade, o jornal tinha uma periodicidade irregular. Era publicado geralmente de 2 em 2 meses, e até mesmo com espaços de 3 meses entre edições. Mas nos últimos três anos conseguimos regularizar a tiragem mensal do jornal.

  • Hoje, o jornal não é mais produzido pela Coedita, mas pela Editora Aimberê de Jornais, Livros e Revistas, que apesar de ser uma empresa, mantém o mesmo sistema de direção coletiva e, além de publicar o jornal, também edita livros, revistas, produz páginas na internet, entre outras atividades.

  • Todos os meses são impressos 12 mil jornais que são distribuídos para várias regiões do país. 

  • Nas páginas de A Nova Democracia, o leitor encontra notícias relacionadas à situação política nacional e internacional, análises econômicas e políticas, notícias das lutas populares no Brasil e no mundo, entrevistas e artigos com artistas populares, entre outras. O jornal esforça-se não só por noticiar, mas também analisar as situações e estimular o debate com os leitores.

  • Ao longo dos anos, também constituíram-se círculos de leitores e apoiadores do jornal em diversas regiões do país. São os comitês de apoio ao jornal, que reúnem-se periodicamente e são compostos por pessoas que, voluntariamente, fazem o trabalho de divulgação do jornal entre os trabalhadores, distribuem os jornais em algumas bancas nas cidades, fazem a venda direta do jornal, e realizam atividades de propaganda como as brigadas de divulgação e os sábados culturais.

  • As brigadas de divulgação do jornal são uma importante conquista de A Nova Democracia. Durante as brigadas, os apoiadores do jornal vendem ou distribuem edições anteriores do jornal gratuitamente para as pessoas. Geralmente essas brigadas são em locais de grande concentração de trabalhadores, como em portas de fábricas ou estações de trem, metrô ou rodoviárias. Os apoiadores noticiam em voz alta as principais matérias e assuntos relacionados com o jornal chamando a atenção das pessoas para que comprem e leiam A Nova Democracia. Através dessas brigadas, muitas pessoas já se aproximaram do jornal e passaram a conhecê-lo e apoiá-lo.

  • Os sábados culturais são uma novidade instituída recentemente por alguns comitês. Os comitês espalham convites nos locais de trabalho, em escolas e universidades convocando os interessados para assistirem um filme, uma apresentação cultural ou outra atividade do gênero preparada pelo comitê e após essa atividade fazem um debate sobre o conteúdo das peças exibidas e fazem propaganda do jornal. Esses sábados culturais tem sido muito bem recebidos pelos convidados e vão se multiplicando entre os outros comitês do jornal.

  • Diferente do monopólio das comunicações, A Nova Democracia não anuncia em suas páginas nenhuma grande empresa capitalista, nenhum monopólio seja ele nacional ou estrangeiro, nada vindo do latifúndio ou do imperialismo e da grande burguesia.

  • A nova democracia é sustentado principalmente pelas assinaturas de apoio, que são uma modalidade de assinatura em que o leitor deposita R$ 100 ou R$ 200 reais ao ano e recebe o jornal em sua casa. Ele paga um valor além do preço de capa do jornal consciente de que está, desse modo, contribuindo para que o jornal se mantenha independente, como sempre foi. 

  • Os comitês do jornal também promovem, periodicamente, campanhas de apoio, dirigindo-se aos leitores e apoiadores do jornal para que colaborem. Essas campanhas tem um importante papel e tem auxiliado bastante para que o jornal melhore sua estrutura e adquira novos computadores e outros equipamentos. Houve o caso de um apoiador que depositou R$ 1400 reais para o jornal. Outro apoiador doou um computador e uma filmadora para o jornal. O comitê de apoio de Macaé, no Norte Fluminense, colabora com o jornal desde a sua fundação. Através dele conquistamos nossa primeira máquina fotográfica e também recebemos depósitos regulares oriundos da permanente campanha de arrecadação promovida pelos membros do comitê.

  • Com todo esse trabalho, temos conseguido avançar e fazer um material de qualidade, sem abrir mão de nossos princípios. Nosso desafio é fazer, com os poucos recursos que temos em mãos, um jornal que fale sobre e sirva à luta dos povos, e que junto com ela crescerá, como legítimo órgão da imprensa democrática e popular.

Charge da semana


Leia a matéria de Patrick Granja e Rafael Gomes para AND n° 80:
  
Copa do Mundo e Olimpíadas:

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Sempre é tempo de aprender

Carta enviada à redação do AND por apoiadores de Belo Horizonte

R. Ventura

No dia 09 de julho aconteceu mais uma Festa Julina da Escola Popular Orocílio Martins Gonçalves, em Belo Horizonte - MG.

A festa, além de ser um momento de integração de alunos, professores, famílias e apoiadores da escola, também cumpre função importante na autossustentarão material da escola.


Composto por sete alunos e um professor, o grupo encenou a peça Sempre é tempo de aprender, que conta as dificuldades de um operário para conseguir estudar. Ao final, esse personagem encontra a Escola Popular e se integra ao coletivo de seus companheiros de classe. A peça emocionou a todos e tão logo foi encerrada sob uma calorosa salva de palmas, começaram a aparecer convites para apresentações em outros locais. A festa julina foi mais um momento de fortalecimento da Escola, de reafirmação de seus princípios de colocar a ciência e a nova cultura a serviço do povo. Uma vez mais ficou demonstrada a força da organização dos trabalhadores e a necessidade de darmos saltos cada vez maiores em nossas tarefas.


sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Pesar pelo falecimento de Walter Valadares de Castro

Nota publicada no blog da redação do A Nova Democracia.


Recebemos, com profundo pesar, a notícia do falecimento do velho combatente do povo, leitor e apoiador de A Nova Democracia em Goiânia, o companheiro Walter Valadares de Castro, às 23 horas do dia 11 de agosto, devido a complicações de uma pneumonia.


Walter Valadares nasceu em 1935, na cidade de João Pinheiro, Minas Gerais. Participou ativamente do movimento estudantil enquanto estudou no Colégio Lyceu de Goiânia e participou da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas – UBES. Participou ativamente da campanha “O Petróleo é nosso”, organizada pelo Partido Comunista do Brasil – PCB.


Aos 16 anos ingressou no Partido Comunista do Brasil.

Em sua trajetória militante, ele foi membro da direção da União da Juventude Comunista e também secretário dos comitês do Partido Comunista do Brasil – PCB de Goiânia, Formoso e Anápolis. Ocupou o posto de secretário dos comitês estaduais do PCB em Goiás, Brasília, Minas Gerais e Rio de Janeiro, além de ser membro da Comissão de Trabalhos Especiais do Comitê Central (encarregada da montagem e funcionamento da estrutura para entrada e saída de quadros do país, montagem e realização do congresso do partido, instruções sobre segurança em tempos de repressão e início de preparação para a luta armada).



Em 1954, aos 20 anos, Walter abandonou o emprego de funcionário público da Assembléia Legislativa de Goiás e partiu para Trombas, com o objetivo de auxiliar a organização dos camponeses e construir o partido comunista na região. Partiu de Goiânia levando armas, munição, papel e um mimeógrafo para rodar os volantes de propaganda da luta camponesa. Walter Valadares teve importante participação na luta armada camponesa de Trombas e Formoso e, após a derrota dos posseiros, prosseguiu com sua intensa atividade de dirigente comunista, até ser preso pelo gerenciamento militar.


Até o final de sua vida, Walter Valadares prosseguiu apoiando energicamente a luta dos trabalhadores do campo e cidade.

O corpo de Walter Valadares está sendo velado no velório Jardim Palmares, sala 1, e será sepultado no cemitério de Santana, em Goiânia, às 17 horas de hoje (12 de agosto).

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Campanha de assinaturas pela internet

Durante seus nove anos de vida e luta, o jornal se manteve independente graças aos seus colaboradores e leitores.
Para prosseguirmos e avançarmos com o esse trabalho, pedimos aos nossos leitores para que apoiem efetivamente a imprensa popular e democrática fazendo sua assinatura para acesso ao conteúdo integral de AND na internet.
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Apoie a imprensa democrática e popular!

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Divulgação do AND na manifestação dos professores do dia 9/8

      
      Professores e funcionários administrativos das escolas públicas estaduais do Rio de Janeiro decidiram em assembleia, no dia 9 de agosto, em frente à Alerj, continuar a greve, iniciada mais de dois meses, no dia 7 de junho. A categoria decidiu realizar nova assembleia na sexta-feira, dia 12, às 14h, ainda em local a ser marcado.
      Durante o ato realizado logo após a assembleia, apoiadores do AND distribuíram 400 exemplares antigos da edição n° 78 do jornal para os profissionais da educação.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Reunião nacional dos comitês de apoio do AND

Os tribunos populares da Nova Democracia

Artigo publicado na edição n° 80 de AND (em breve nas bancas!)


 No dia 10 de julho foi realizada, em Goiânia, a primeira reunião nacional dos comitês de apoio ao jornal A Nova Democracia. A reunião foi dedicada ao companheiro Luiz Carlos Martinho, pioneiro do comitê de apoio do jornal em Montes Claros, Norte de Minas Gerais, falecido no mês de março.
Estiveram presentes representantes dos comitês de apoio de São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Montes Claros, Brasília, Goiânia, Foz do Iguaçu e um representante do Nordeste.
Na abertura dos trabalhos foi feito o debate da situação política nacional e internacional, orientado pela leitura do editorial da edição 78.
Na sequência, os comitês presentes apresentaram os relatórios do trabalho no primeiro semestre de 2011.

Experiências

O comitê de São Paulo empenhou-se principalmente nas brigadas de distribuição de edições atrasadas.  Há a perspectiva de criação de um núcleo do comitê em Guarulhos. Também foram relatadas experiências de vendas de jornais na USP e o apoio prestado por professores ao AND.

Quando o comitê do Rio de Janeiro iniciou seu trabalho, a Central do Brasil foi escolhida como principal local para realizar a divulgação. Em fevereiro, uma brigada percorreu da entrada da Central até o terminal rodoviário vendendo 100 jornais em 4 horas. Ao total, mais de 400 jornais foram vendidos e mais de 20 mil edições antigas distribuídas na Central. Também ocorreram brigadas no interior dos trens. Houve ainda brigadas de venda do AND no Complexo do Alemão e nas greves dos professores e bombeiros.

Em Montes Claros a divulgação tem sido realizada em assembleias de estudantes na Unimontes e na praça Dr. Carlos, no centro da cidade. Novos companheiros assumiram o posto do companheiro Luiz Carlos, que exercia um importante papel na divulgação do jornal entre os estudantes e apoiadores do movimento camponês, e se empenham por dar continuidade a ele fortalecendo o comitê de apoio na cidade.

O comitê de Brasília realiza brigadas de divulgação e venda em assembleias de professores. Uma boa iniciativa é a realização de rodas de leitura periodicamente.

Os membros do comitê de apoio ao AND em Belo Horizonte se reúnem quinzenalmente para a leitura do jornal e planejamento das atividades. O comitê distribuiu e vendeu o jornal na assembleia dos professores estaduais. Uma das principais iniciativas desse último período foi a realização do Sábado Cultural. O comitê preparou a exibição do filme ‘Panteras Negras’ (ver relato na página 2 desta edição). O comitê também organizou uma palestra com o cartunista Cleuber em uma faculdade. Ele falou sobre quadrinho militante.

Em Goiânia o comitê fez distribuição de jornais no centro da cidade. Um grupo de estudantes recebe cotas de três jornais para vender. Além disso, o comitê distribui os jornais em oito bancas da cidade.

No Nordeste, os companheiros se organizam individualmente e com grande empenho em Pernambuco (Recife e interior), Alagoas, Paraíba e Ceará. É onde o jornal demora mais para chegar. A perspectiva é que se organizem núcleos para a conformação de comitês.

Em Foz do Iguaçu há um comitê em formação. O jornal é lido entre estudantes e professores e alguns recebem uma cota mensal para ser vendida.

Os comitês de apoio fizeram campanha de finanças para cobrir os custos da estadia em Goiânia. Os representantes dos comitês de apoio ao AND de Rondônia, Paraná, Acre, Tocantins, Pará, Macaé (RJ) e algumas outras localidades não puderam estar presentes.

Síntese e apontamentos

A direção do jornal expôs o atual quadro do trabalho de apoio ao AND nacionalmente.
A discussão sobre o trabalho dos comitês e a troca de experiências nessa reunião demonstram a necessidade de organizarmos ainda mais o trabalho, compartilharmos as experiências que têm dado certo e as formas como cada comitê tem superado as dificuldades.
No encerramento da reunião, foram feitas propostas sobre a organização dos comitês e sobre a produção do jornal que serão debatidos pela direção AND para serem postas em prática.

Uma semana de agitação e propaganda

Como parte das atividades de nossa reunião, realizamos a divulgação do AND durante a 63ª reunião anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em Goiânia, realizada entre os dias 10 e 15 de julho. Organizamos, durante esses dias, brigadas de propaganda e uma banquinha da imprensa democrática e popular.
No primeiro dia, durante a abertura do evento, foram vendidos 82 jornais.
No segundo dia, montamos uma banca em um local de passagem dos participantes do evento. Foram expostos exemplares de AND, os livros anunciados pelo jornal, DVDs de filmes levados pelo comitê de BH, e aquilo que se revelou um importante atrativo em nossa banca: artesanato popular de Caruaru, levado pelo comitê do Nordeste. Nesse dia foram vendidos 43 jornais e grande parte do artesanato.
No terceiro dia, parte dos companheiros tiveram de retornar para as suas regiões. Companheiros do Rio, São Paulo e do Nordeste permaneceram e prosseguiram com a divulgação do jornal durante a semana. Balanço geral do trabalho: 223 jornais vendidos.
Mais uma importante tarefa cumprida!
 

terça-feira, 2 de agosto de 2011

A greve dos profissionais da educação!

Comitê de apoio ao AND de Belo Horizonte realizará o 2° Sábado Cultural

Os companheiros do comitê de apoio ao jornal AND de Belo Horizonte realizarão, no próximo dia 13 de agosto, o 2° Sábado Cultural que terá a exibição e debate do filme O Exército do Crime. 

O evento será realizado no salão da Escola Popular Orocílio Martins Gonçalves (EPOMG), na Rua Ouro Preto, n° 294, Barro Preto, Belo Horizonte, MG.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Protesto repudia os crimes do Estado no rastro da Copa e das Olimpíadas no Brasil

O comitê de apoio ao AND e a equipe de reportagem do jornal estiveram presentes na Marcha por uma Copa do povo realizada no último dia 30/7. Na concentração do ato, 200 exemplares do AND foram distribuídos para os manifestantes. Confira o vídeo e a nota feita pelo repórter Patrick Granja:



Por Patrick Granja

No dia 30 de julho, durante o sorteio das eliminatórias da Copa do Mundo, no Rio de Janeiro, uma manifestação organizada pelo Comitê Popular da Copa e das Olimpíadas percorreu as ruas da cidade até a Marina da Glória, onde acontecia o evento. Participaram do ato vítimas das criminosas remoções de favelas e bairros pobres levadas a cabo pela prefeitura, sem-tetos, além de professores da rede estadual em greve e vários outros setores dos movimentos sociais. Indignados com os impactos avassaladores dos mega-eventos nas vidas do povo, os manifestantes percorreram as ruas da zona sul da cidade até o local do sorteio, que custou nada mais nada menos que 30 milhões de reais aos cofres públicos.

Quando chegaram ao local, os cerca de mil manifestantes bloquearam a Avenida Infante Don Henrique, mesmo com o forte aparato policial mobilizado para reprimir possíveis protestos. Com o caminho em direção à Marina da Glória bloqueado pela polícia, os setores mais combativos do movimento permaneceram sentados na rua até a chegada de alguma autoridade para escutá-los. Demonstrando indiferença, um representante do Ministério dos Esportes foi ao local e ouviu as reinvindicações dos grupos que estavam protestando. Com isso, o ato chegou ao fim, mas não a luta de milhares de pessoas que estão, todos os dias, tendo suas vidas arruinadas em prol da Copa e das Olimpíadas.