terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Saudações pelo número 100 de A Nova Democracia


Combativos estudantes

É com grande entusiasmo que nós, militantes e ativistas do Movimento Estudantil Popular Revolucionário (MEPR), saudamos a edição número 100 do jornal A Nova Democracia.
Que grande vitória das forças democráticas e revolucionárias de nosso país poder contar com essa autêntica tribuna popular que é o AND!
Nas milhares de páginas produzidas por vocês ao longo desses anos temos registrado o que de mais importante tem feito a juventude do nosso país e do mundo, na luta contra o imperialismo e em defesa de nossos direitos crescentemente ameaçados. Por outro lado, compreendemos e defendemos a necessidade de reforçar por todos os modos a aliança da juventude revolucionária com as massas operárias e camponesas, e encontramos no jornal não apenas os informes vivos de todas as frentes onde combate nosso povo, como uma abordagem científica, que afirma e confirma o caminho da revolução como único capaz de conduzir à nossa emancipação social e nacional.
Em suma: o jornal tem sido um instrumento precioso, e imprescindível, deagitação, propaganda e formação política para os estudantes brasileiros. Esse jornal precisa existir, e aproveitamos a oportunidade para reafirmar nosso compromisso militante de contribuir para que ele possa chegar a mais e mais pessoas em todo o Brasil.
Firmes saudações de luta!
Coordenação Nacional do MEPR

Longa vida ao AND!

Saudamos calorosamente o lançamento do centésimo numero de AND, grande vitória da imprensa popular e democrática de nossa terra.
O jornal chegou ao centésimo numero com muita luta! Remando contra a maré!
O povo brasileiro, a classe operária, os camponeses pobres, mulheres, estudantes, o povo pobre, todas as classes exploradas e todos os patriotas de boa vontade têm oAND como seu porta-voz.
A Revolução de Nova Democracia é uma necessidade histórica de nosso povo e está na ordem do dia!
Temos muita luta pela frente!
As dificuldades serão vencidas na luta, na decisão, na determinação de levar a imprensa popular e democrática às massas exploradas!
Parabéns a todos do AND!
Comitê de apoio ao AND de São Paulo

A urgência de um órgão de classe

Saúdo todos os companheiros que, ao longo de todos esses anos, com seu trabalho tenaz e muitas vezes deixando em segundo plano as urgências mais urgentes do dia-a-dia em nome da urgência maior de um órgão de divulgação das lutas das massas proletárias e camponesas e de suporte ao momento revolucionário vivido no Brasil e no mundo, construíram e consolidaram este jornal que já é um ícone da história da imprensa popular e democrática no Brasil.
Desde a sua primeira edição A Nova Democracia é imagem e espelho das autênticas lutas das classes populares no Brasil semicolonial e semifeudal, identificando os verdadeiros inimigos - o imperialismo, o oportunismo e o latifúndio -, enfatizando a necessidade da radicalização da agitação política e das ações contra as elites parasitárias, contra o aparato do velho Estado, expondo a natureza farsesca dos processos eleitorais da burguesia, dizendo claramente que nada de bom para o povo pode sair das urnas, denunciando a violência contra os moradores das favelas e das periferias, a violência no campo para abrir caminho ao latifúndio de novo tipo, o agronegócio, dentre outros temas fundamentais para um povo de fato bem informado, o que nada tem a ver com a estirpe de informação que o oligopólio da imprensa reacionária faz circular por aí.
Saúdo o trabalho da direção de A Nova Democracia, que com muita perseverança vem conseguindo vencer as dificuldades da falta de recursos para manter vivo o jornal, e, além disso, fazê-lo circular agora quinzenalmente; saúdo o pessoal que trabalha na redação, que mata um leão por quinzena - senão por semana, senão por dia - para fechar cada edição, como esta centésima; saúdo os colaboradores à distância, os membros do Conselho Editorial, os comitês de apoio ao jornal espalhados pelo país, os apoiadores, e sobretudo os leitores de AND, que compreendem a importância de um jornal revolucionário e programático, mesmo em meio a tanta distração inútil, mas de sedução fácil, que existe aí na praça.
Cada vez mais, rumo a uma democracia nova!
Hugo R C Souza

Que venham mais cem

Estimados companheiros do Jornal AND,
Enviamos a vocês nossas maiores saudações, em nome do Coletivo Bandeira Vermelha. A publicação do centésimo número do Jornal representa, sem dúvida, uma enorme vitória da imprensa popular e democrática de nosso país – uma vitória para a classe operária, para os camponeses e para todos os setores patrióticos e populares que sustentam a grande causa do avanço da Revolução democrática, anti-imperialista e antifeudal.
Numa época de brutal monopólio midiático por parte dos barões da burguesia burocrática, do imperialismo e do latifúndio, sustentar durante mais de dez anos um combativo periódico até seu centésimo número, que mostra de maneira clara os fatos palpitantes que ocorrem em nosso país, sem qualquer rabo preso com grandes companhias de publicidade, é uma tarefa tão louvável quanto necessária.
Como disse um companheiro nas comemorações do último aniversário de dez anos do Jornal, a imprensa popular e democrática terá como tarefa mostrar o correto caminho para a luta contra o revisionismo, contra o oportunismo em decadência e pela vitória da Revolução de Nova Democracia. Por conta disso, é importantíssimo manter a independência frente à influência do monopólio dos meios de comunicação e sustentar a imprensa popular-democrática de maneira independente.
Estamos juntos na luta contra domínio semicolonial e semifeudal que se abate sobre nossa Pátria! Viva à Revolução Democrática! Que venham mais cem, duzentos e trezentos jornais que unam os comunistas e patriotas em torno do programa democrático-popular, contra a submissão e o entreguismo às grandes potências!
Coletivo Bandeira Vermelha

Fazer frente ao monopólio

Saúdo os companheiros do jornal AND pela grande conquista que representa a publicação da centésima edição deste que é, em minha opinião, o melhor e mais importante veículo da imprensa popular e democrática em nosso país na atualidade.
Acompanho as atividades do jornal já faz bem uns oito anos. Lembro-me que o primeiro número do jornal ao qual tive acesso foi me passado pelo companheiro professor Manoel em julho de 2005.Desde então, leio todos os jornais e acesso diariamente o blog em busca de notícias e denúncias políticas sobre a situação das classes trabalhadoras no Brasil e no mundo.
Já participei do comitê de divulgação e, ainda hoje, sempre que posso, ajudo a divulgar o jornal. E sou testemunha dos avanços do jornal, particularmente no que diz respeito à qualidade editorial, trazendo sempre denúncias curtas, objetivas e contundentes onde se fazem ouvir as próprias vozes do povo e suas organizações.
AND é hoje o único jornal que se posiciona clara e corajosamente sobre todos os assuntos de interesse do povo, sem ter rabo preso com qualquer partido ou organização eleitoreira e sem ser ao mesmo tempo sectário, cumprindo o importantíssimo papel de fazer frente ao monopólio da imprensa.
Saudações! Um grande abraço a todos!
Batista – Comitê de Apoio ao Movimento Camponês – Manga, Norte de Minas Gerais

Viva os comitês de apoio

Caros(as) companheiros(as),
Gostaria, em nome do comitê de apoio ao AND do Rio de Janeiro, enviar nossas calorosas saudações aos membros da redação e a todos as companheiras e companheiros que, ao longo dessas 100 edições (e desses 10 anos), vêm contribuindo e trabalhando para levar adiante, e cada vez com mais vigor, o projeto do Jornal!
Em janeiro de 2011, (quando do n° 73 de AND), quando o velho Estado levava a cabo a ocupação militar do Complexo do Alemão, na zona Norte do Rio, e sua imprensa vendida lançava sua campanha medíocre de criminalização da pobreza, o comitê de apoio lá estava divulgando o Jornal e denunciando os abusos cometidos contra os moradores pela polícia, com a edição que trazia como manchete a frase:"Estado de exceção nas favelas do Rio".
Quase dois anos depois, e com companheiros novos, retomamos essa iniciativa e voltamos ao mesmo local para prosseguir com as atividades de divulgação da imprensa popular e democrática. No último dia 17 de novembro, vendemos 24 exemplares na comunidade da Grota.
Levar o Jornal até os trabalhadores é, sem dúvida, uma das iniciativas mais importantes.
O Jornal tem ficado cada vez melhor, exatamente pelo fato de o povo estar lutando cada vez mais.
Agora, na edição n° 100, e com ânimo redobrado, continuaremos a levar as idéias de A Nova Democracia para as massas trabalhadoras de nossa cidade que, às vésperas dos megaeventos da burguesia (Copa e Olimpíadas), vão se preparar para combates importantes contra as remoções, o choque de ordem e a violência policial, planos execráveis levados a cabo pelas gerências de Eduardo Paes, Sérgio Cabral e Dilma para garantir o lucro máximo da grande burguesia.
Viva os comitês de apoio ao Jornal A Nova Democracia!
Rafael Gomes Penelas – Comitê de apoio ao AND (RJ)

Aceitamos o desafio

Nós, que trabalhamos dia a dia na redação do jornal, o vemos de um modo um pouco diferente dos leitores e apoiadores. Até que o jornal chegue às mãos de nossos leitores, um mundo de coisas se movimenta.
Toca o telefone da redação, chega uma mensagem eletrônica de uma área camponesa em Manga (Norte de Minas), de Portugal, da Inglaterra, da Espanha, de uma favela no Rio de Janeiro. São notícias, informações de lutas, os relatos de uma assembleia operária, denúncias de crimes contra o povo.
Leitores criticam matérias, sugerem pautas, nos apoiam.
Recebemos visitas de apoiadores que, anônimos, levam jornais para seus locais de moradia e trabalho.
Entrevistamos artistas, que nos retribuem fornecendo novos contatos, revelando-nos preciosíssimos núcleos de resistência da cultura popular. Conversamos com velhos combatentes de nosso povo, com companheiros que vêm de longos anos de luta por uma nova e verdadeira democracia em nosso país.
Com o apoio do movimento popular, chegamos às favelas, áreas camponesas, às ocupações de reitorias, aos comandos de greve, aos rincões do Brasil.
Por vezes recebemos cartas de apoiadores com comprovantes de depósitos e simples mensagens: "Realizei o depósito de mil reais, 200 pela assinatura e 800 em apoio". Por outras, telefonemas do companheiro Waldir, de Macaé, no Norte Fluminense: "Nós, aqui de Macaé, recolhemos mil reais entre os companheiros apoiadores e já fizemos o depósito na conta do nosso jornal".
Desse modo avançamos!
Com nossa compacta redação; com nossos correspondentes jornalistas, operários, camponeses, estudantes; com nossos colaboradores no Brasil e no exterior. Com nossos comitês de apoio, que levam o AND às fábricas, às favelas, às áreas camponesas, universidades, escolas, praças, bancas de jornais. Com nossos companheiros que se dedicam às tarefas de administração, arquivo, expedição de jornais para as diferentes regiões do país. Com nossos assinantes e apoiadores.
E a cada quinzena esse ciclo se renova, é preenchido por novas lutas, novos elementos, novas dificuldades e novas vitórias.
Chegando à nossa centésima edição, assumimos um novo projeto gráfico, que vem sendo trabalhado há algum tempo para que AND fique mais dinâmico, atenda mais e melhor à luta de nosso povo por uma nova política, uma nova cultura e uma nova economia.
Surgirão novos e maiores desafios.
Que venham!
Mário Lúcio de Paula

Avante AND

Parece que foi ontem! Iniciava-se o ano de 2002. Meia dúzia de pessoas chegava ao Rio de Janeiro, oriundos de vários pontos do país, sem dinheiro no bolso, mas, com uma ideia firme na cabeça: fazer um jornal de frente única que tenha como eixo editorial a luta pela revolução democrática e pelo socialismo.
A definição da linha editorial, centrada na luta por uma nova política, uma nova economia e uma nova cultura, produziu como síntese a denominação do jornal: A Nova Democracia.
Alugar um apartamento para a equipe morar, uma sala em onde funcionaria o Jornal, conseguir uma amiga para comprar fiado um computador no Ponto Frio e coletar móveis usados para equipar a sala, foram estas as nossas primeiras vitórias.
No dia primeiro de julho de 2002 estava nas bancas a primeira edição do A Nova Democracia com a manchete "Luta no campo sacode o Brasil", uma edição bimestral de 20 mil exemplares, com 32 páginas em dois cadernos e formato tabloide grande. Inauguramos, também, nosso site na internet.
Os percalços que enfrentamos, principalmente por falta de recursos materiais (no segundo ano tiramos apenas quatro edições) não nos desestimularam e, pelo contrário, fomos à luta para construir esta vitoriosa rede de colaboradores, apoiadores, cotistas, brigadistas, propagandistas e leitores do A Nova Democracia.
Tudo isso aconteceu porque nos guiava a ideia da revolução e é ela que tem nos ligado ao que existe de mais combativo na luta da classe operária, dos camponeses, dos estudantes, das mulheres e dos patriotas deste país.
A chegarmos ao n° 100 do AND, só posso dizer: Avante A Nova Democracia!
Fausto Arruda

Treme o lado direito da rua

Muito teria a dizer sobre este evento histórico que tanto nos orgulha, mas prefiro que o inesquecível companheiro Manoel Raposo, falecido em 2009, o faça por mim.
Tomando a liberdade de "adaptar" um poema deste amigo que se foi, saúdo o n°100 deAND, a voz que "faz tremer o lado direito da rua":
Jornais do mundo burguês abrem-se em manchetes colossais
E do lado esquerdo da rua...o silêncio
A "sagrada" propriedade privada
Da terra ensanguentada
Está salva
Os senhores da terra matam bois e carneiros
Para a festa antecipada
E do lado esquerdo da rua...o silêncio, o silêncio, o silêncio
Do silêncio surge a "profecia": "Toda noite tem aurora"
Quebra-se o silêncio do lado esquerdo da rua
Irrompe o sol no horizonte
A liberdade se anuncia
Treme o lado direito da rua...
Rosana Bond

Inovador e corajoso

Um dos aspectos mais positivos do Jornal é a sua aproximação daquilo que se poderia dizer "imprensa independente". O fato de ser uma publicação apartidária já faz o seu diferencial e a imparcialidade surge no momento em que quem escreve as matérias que interessam à sua linha editorial se responsabiliza por suas opiniões. Considero, portanto, este veículo como inovador, corajoso e que traz à tona discussões e aspectos sociais, políticos, econômicos e filosóficos de muita importância na construção de uma sociedade mais justa. Procuronão perder as edições e sempre faço boas leituras.
Elaine Judite de Amorim Carvalho
Professora Adjunta de Patologia Oral
Departamento de Clínica e Odontologia Preventiva
UFPE

O legado de um jornal

Percebe-se a importância da imprensa popular quando se vê estampada com clareza e ousadia em suas páginas uma série de fatos sonegados ou mal esclarecidos nas folhas regionais e naquelas do eixo Rio-São Paulo. Desde o início, A Nova Democracia foi a feliz exceção no País, que vem amargando o fechamento de jornais diários e o vergonhoso atrelamento monetário de milhares de publicações impressas, portais, sites e blogs ao governo.
Com apenas uma década de circulação, este jornal se firma na intransigente defesa das lutas populares no Brasil e no mundo, oferecendo desde já um legado ao povo brasileiro e inestimável contribuição ao debate dos problemas internacionais.
AND dá sequência atualmente aos postulados corajosos da resistente imprensa popular brasileira, tomando-se por referência o período de 1964 a 1980, marcado pela tomada do poder pelos militares e pela censura.
Em outros órgãos de imprensa, estados amazônicos jamais conquistariam espaço generoso para expor manobras do latifúndio armado contra camponeses. Em Rondônia, por exemplo, estado devastado pelos dólares do Banco Mundial nos anos 1980, ficaram muito bem expostas as fraturas da inércia do Incra, da vulnerabilidade do Poder Judiciário que sucumbe a interesses de grandes fazendeiros, do desmazelo governamental e da Ouvidoria Agrária Nacional.
Na edição de julho/agosto de 2002 este jornal denunciava a gigantesca disparidade de renda e o fosso intransponível dentro da sociedade brasileira, entre a opulência de uma minoria e a miséria sem fim da imensa maioria. Dez anos depois, põe o dedo na ferida, apontando o terrorismo de estado contra operários de usinas hidrelétricas na Amazônia Ocidental Brasileira e o desprezo inaceitável a projetos alternativos concebidos por especialistas brasileiros para geração de energia elétrica sem agressão à natureza.
Não fosse AND, passariam em branco perseguições, desaparecimentos, prisões e assassinatos de líderes camponeses e de operários, ambos enterrados em cova funda ou queimados e jogados às piranhas nos rios Jaci e Madeira. Da mesma forma, seriam ignorados acontecimentos no Sul do Pará, em Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo e em estados nordestinos, nos quais o operariado urbano deu as mãos aos camponeses para anunciar a Revolução Agrária.
A luta pela terra com métodos revolucionários; o combate à corrupção e à política de juros e ao monopólio bancário; a incessante peleja urbana; o roubo de madeira nobre e o contrabando de minérios de terras indígenas; o angustiante clamor estudantil contra o desmantelamento das Universidades Federais; a defesa do direito de comunidades negras e de povos indígenas ao seu território encontraram guarida nas páginas deste quinzenário que não se atrela a partidos políticos. Aqui também se alinham o apoio aos artistas populares sem mídia, denúncias de acordos espúrios, da farsa eleitoral brasileira "vendida" como fruto democrático e da Comissão da Meia Verdade.
Embora sofrido, é também encorajador para os editores e colaboradores de ANDfazer jornal sem depender de injeções do dinheiro público das secretarias de comunicação social, de ministérios e de empresas públicas, algo tão comum entre aqueles totalmente dependentes da sombra do poder.
O que move este jornal é a essência daquilo que publica e a notável organização de suas brigadas de venda, colocando a circulação na condição de braço forte e imprescindível dos seus ideais. É também o brio, o moral, o compromisso inabalável que não o faz mudar um milímetro dos princípios programados para sua raia.
Vida longa!
Montezuma Cruz -membro do Conselho Editorial de A Nova Democracia

AND: nosso grande companheiro

Aos companheiros da redação de A Nova Democracia,
A construção do comitê de divulgação do jornal AND em Montes Claros têm contribuído para elevação da consciência política de dezenas de ativistas dos movimentos populares e sindical da cidade.
Utilizamos o jornal nas reuniões com estudantes, operários e camponeses e temos conseguido, com muita luta, conquistar um público fiel ao AND.
Divulgamos o jornal nas assembleias de trabalhadores e nas greves que ocorrem na cidade, o que têm nos permitido estabelecer uma relação política com muitos companheiros, particularmente servidores públicos, professores e estudantes universitários.
A divulgação permanente do jornal, com suas denúncias políticas sobre a situação da classe operária nas favelas dos grandes centros urbanos e a criminalização da luta pela terra e da pobreza, têm nos permitido estreitar vínculos com dirigentes de entidades e lideranças de movimentos, os quais têm contribuído política e materialmente no apoio ao movimento camponês combativo em nossa região.
Nesse sentido, a edição quinzenal do jornal tem sido muito importante, pois levamos as notícias e denuncias ainda quentes.
Outra questão que tem sido importante é a divulgação das notícias do jornal na internet, tanto do blog como da página. Divulgamos sempre as notícias pelo Facebook e a aceitação tem sido muito grande, gerando comentários e a repercussão das notícias pela rede.
Saudamos pela centésima edição do jornal A Nova Democracia, os companheiros da redação, aos demais comitês de apoio e a todos os lutadores e lutadoras do povo que se empenham na árdua e gloriosa tarefa de construir a imprensa popular e democrática em nosso país.
Saudações,
Pereira – Comitê de divulgação do Jornal A Nova Democracia em Montes Claros, MG

AND n° 100: Em novo formato!


segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Ativistas celebram 95 anos da Revolução Russa


No dia 1º de dezembro, ativistas e organizações populares participaram da Celebração dos 95 anos da Revolução Socialista de 1917 realizada pelo Comitê de apoio ao jornal A Nova Democracia – Rio de Janeiro.
A atividade aconteceu no pré-vestibular do Conselho Popular do Complexo do Alemão, no Morro da Baiana. Entre as organizações presentes estavam o Movimento Feminino Popular (MFP), o Movimento Estudantil Popular Revolucionário (MEPR), o Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos (Cebraspo) e a Liga Operária, que transmitiram suas saudações aos participantes.
Um vídeo feito especialmente para a celebração foi exibido contando a história da Revolução Russa. Em seguida, companheiros da Frente Revolucionária de Defesa dos Direitos do Povo (FRDDP) e do Conselho Popular do Complexo do Alemão foram convidados para compor a mesa de debate. Canções revolucionárias foram cantadas durante a atividade e o companheiro do Conselho Popular, Irineu Guimarães, falecido recentemente, foi lembrado pela sua trajetória de dedicação às lutas populares no Rio de Janeiro, onde liderou, durante muitos anos, movimentos de moradores de comunidades e bairros pobres.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

DENÚNCIA GRAVE!


Denúncia grave sobre os fatos ocorridos recentemente no Norte de Minas Gerais. Além das famílias camponesas que foram atacadas, a equipe de reportagem do jornal A Nova Democracia, que cobria os acontecimentos, foi ameaçada por pistoleiros.
Camponeses conclaman o povo a tomar a Fazenda Beirada
POLÍCIA AUXILIA PISTOLEIROS EM ATAQUE
Por Mário Lúcio de Paula
A reportagem de AND esteve em uma manifestação em Manga, extremo Norte de Minas Gerais, em defesa da tomada do latifúndio conhecido como Fazenda Beirada pelos camponeses.
“Chegou a hora do povo ocupar a Beirada!”, conclamava o boletim assinado pela Liga dos Camponeses Pobres (LCP) do Norte de Minas e Bahia, concitando “todos que precisam de um pedaço de terra para trabalhar” para a manifestação em 22 de novembro.
Chegamos a Manga acompanhados do membro da Associação Brasileira dos Advogados do povo – Abrapo, Dr. Felipe Nicolau. Era grande o vai e vem de camponeses na sede da Liga. Um carro de som circulava pela cidade anunciando a manifestação.
O clima na cidade era de tensão.
“Chegou a hora do povo ocupar a Beirada!”
A Fazenda Beirada, reclamada pelo arrendatário Rogério Cabral Henrique, está infestada de pistoleiros. Seus milhares de hectares e onze pivôs (sistemas de irrigação), máquinas, galpões e demais benfeitorias estão abandonados há anos. Conta-se que o latifúndio tem uma dívida milionária com bancos e o que ouvimos de várias pessoas é que Cabral já deu calote em todo o comércio local.
A concentração da manifestação foi no porto onde atracam as balsas, à margem do Rio São Francisco. Camponeses de Manga e municípios vizinhos e do Sul da Bahia percorreram com faixas e bandeiras vermelhas as ruas da cidade.
- Povo de Manga! Chega de miséria, chega de escravidão! O povo quer terra! Estamos fartos de exploração e opressão do latifúndio. O arrendatário Cabral, com o contrato com Vavá (suposto dono) vencido e sem renovação, quer se passar por dono da Beirada. Ele deve milhões ao banco, dá calote no comércio local, paga pistoleiros para manter os camponeses na pobreza e na miséria. Mas essa situação vai ter fim! O povo vai tomar a Beirada, vai cortar as suas terras e vai produzir! Chamamos todos que querem terra para viver, trabalhar e produzir para se juntar à nossa luta! – agitava um orador da Liga dos Camponeses Pobres.
Disputa entre bandos
Apuramos que Cabral é apenas um arrendatário cujo contrato venceu e não foi renovado por falta de pagamento. Vavá, suposto dono da fazenda, segundo denunciam os camponeses, também é um tremendo estelionatário, além de latifundiário. Frederico, apontado como um dos chefes da pistolagem, também ocupou uma parte da fazenda para criar gado, inclusive explorando terceiros.
Como se comenta na região, tanto Cabral quanto Frederico estão disputando a posse da fazenda, o primeiro desesperadamente e o segundo como um obstinado. Porém, se uniram para impedir a tomada da fazenda pelos camponeses, pois se isto se consuma, cai por terra o sonho deles de açambarcá-la. Atuaram em conjunto para impedir a tomada, cada um a seu modo. Os pistoleiros estão a serviço, uns de Cabral e outros de Frederico.
Por dentro da ocupação
O latifúndio seria ocupado naquela mesma tarde da manifestação e fomos convidados para registrar a tomada da Beirada.
Havia a informação de que pistoleiros faziam uma barreira numa ponte que dá acesso à fazenda. O advogado dos camponeses informou a PM de Manga, que ignorou a denúncia. Somente após muita insistência uma viatura acompanhou o ônibus até as imediações da fazenda.
As cerca de 60 pessoas que entraram na área realizaram uma rápida assembleia para organizar o acampamento.
Mal acabara a assembleia quando o arrendatário Cabral chegou numa caminhonete, dizendo que “tomaria providências”, que os camponeses sairiam por bem ou por mal. Decididos, os camponeses afirmaram que permaneceriam na área. E ficamos junto a eles até às 21hs.
Abordados por pistoleiros
Ao sair, cinco homens armados abordaram nosso carro e tentaram nos obrigar a descer. Um deles identificou a nossa reportagem e comentou: “aquele ali é o jornalista”. Forçaram a porta do veículo. A postura firme do advogado, que se recusou a abrir o carro, provocou a hesitação dos pistoleiros e permitiu que nos retirássemos.
Pouco mais de cem metros depois fomos novamente abordados, dessa vez por policiais militares em uma viatura. Relatamos a abordagem dos pistoleiros. Os policiais entraram na viatura e se retiraram.
No dia seguinte soubemos através dos camponeses que os policiais foram ao acampamento. As famílias denunciaram a presença dos pistoleiros, um boletim de ocorrência foi registrado e nada mais. Os policiais se dirigiram à sede da fazenda e lá permaneceram por uma hora.
Ataque covarde da pistolagem
Por volta das 2hs da manhã de 23 de novembro, 12 pistoleiros fortemente armados atacaram o acampamento disparando e arremessando bombas. Um deles apontou uma espingarda calibre 12 contra a cabeça de uma coordenadora do acampamento. As famílias não se deixaram intimidar. Um camponês munido de uma bandeira fez frente aos atacantes, impediu que os pistoleiros se aproximassem das crianças e as defendeu com bravura até que estivessem a salvo.
Os pertences dos acampados, alimentos, ferramentas e documentos foram incendiados pela pistolagem.
Impossibilitados de prolongar a resistência naquelas condições, os camponeses decidiram se organizar e retirar. Para reforçar o clima de terror, os pistoleiros continuaram atirando e disparando bombas.
As famílias caminharam vários quilômetros em meio a espinheiros. Contaram com a solidariedade de famílias de áreas vizinhas. Somente na tarde seguinte conseguiram se reunir na sede da LCP, exaustos, cobrando a punição de todos culpados por aquele crime contra as famílias em luta pela Beirada.
Quem acoberta os crimes do latifúndio
Às 3hs da manhã de 23 de novembro, recebemos um telefonema com a notícia do ataque. Dois camponeses com os corpos cobertos de arranhões nos acompanharam até o comando da PM em Manga.
O advogado formalizou a denúncia. Pela segunda vez a PM negaceou e colocou obstáculos para registrar a ocorrência. Apesar de os camponeses afirmarem que os pistoleiros estavam no acampamento e que havia pessoas feridas, podendo haver mortos, o sargento Veloso, ao invés de registrar imediatamente a denúncia e tomar providências, passou a discursar dizendo que “aquilo já era esperado” e que as famílias “estavam buscando aquilo”. O advogado dos camponeses exigiu que alguma providência fosse tomada e a resposta do comando da PM foi de que eles “só iriam até a área quando amanhecesse”.
Grupos de camponeses iam chegando à sede da Liga trazendo novas informações. Os que tiveram seus documentos incendiados foram mais uma vez ao comando da PM registrar novo boletim de ocorrência.
Testemunhamos a tentativa do Tenente Jonas de repreender as famílias por haverem ocupado a Beirada, declarando que a ação dos pistoleiros era “amparada pela lei” e arrogantemente questionando a habilitação do advogado. Ele ainda afirmou que o arrendatário teria o direito de “usar de força” para defender sua pretensa posse e que a lei “não especifica quanta força” ele poderia utilizar para expulsar os camponeses, dando a entender que isso poderia incluir o emprego de pistolagem.
Quando já nos preparávamos para partir, mais uma denúncia. Um casal de coordenadores do acampamento havia sido ameaçado de morte por um dos pistoleiros. A PM, procurada momentos antes, havia se negado a registrar a ocorrência, o que provocou espanto até mesmo nos policiais civis, que assumiram a ocorrência após nova intervenção do advogado dos camponeses.
Na tarde de 23 de novembro nos despedimos dos camponeses assegurando que repercutiríamos as graves denúncias aqui registradas. 
A PM, o latifúndio e a pistolagem
A maioria dos pistoleiros que atacaram as famílias na fazenda Beirada são velhos conhecidos do povo de Manga e região e eram mais de 30 (trinta) elementos. Eles foram nomeados pelos camponeses. Entre os pistoleiros reconhecidos estão: Guilherme (capanga do Cabral) e os comandados por Frederico Alencar e Ulisses Alencar, Arnaldo (de Três Rios), Adalto (funcionário da Didimag), Afonso (da Boa Vista), Dico (da Boa Vista), Marcos (da Nova Brasília), Bira e Fábio (foragidos da justiça), Isaías, Rogério Cabral, Toinzinho (da Nova Brasília). Os policiais sabiam quem eram, estiveram no acampamento, viram a sua movimentação. Os dois foragidos da justiça cometeram latrocínio em um posto de gasolina em Manga poucos dias antes, tendo policiais visitado a fazenda a procura dos assassinos.
Só então pudemos entender com clareza o que ocorria. A PM de Manga estava completamente ciente, dando cobertura para Cabral. Por isso tanta recusa em registrar as denúncias dos camponeses e em tomar providências contra os pistoleiros. A suposta valentia da pistolagem só poderia surgir daí.

Celebração dos 95 anos da Revolução Socialista de 1917


terça-feira, 20 de novembro de 2012

Divulgação do AND no Complexo do Alemão


Na manhã do dia 17 de novembro, sábado, o Comitê de apoio ao A Nova Democracia (Rio de Janeiro) realizou uma brigada de venda da nova edição do jornal na comunidade da Grota, no Complexo do Alemão, em Ramos, zona Norte da cidade. Quatro companheiros participaram da atividade, que foi realizada numa feira na entrada da comunidade. Mais de 20 jornais foram vendidos.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

AND na 64ª reunião anual da SBPC

http://www.anovademocracia.com.br/94/02a.jpg
Um grupo de apoiadores do AND participou as atividades da 64ª reunião anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência – SBPC, realizada em São Luiz – MA, entre os dias 22 e 27 de julho.
Esse trabalho de divulgação teve excelente resultados: participamos em 10 mesas de debates, com destaque para a que debateu os 40 anos da Guerrilha do Araguaia. Na abertura das mesas, os apoiadores do jornal fizeram a apresentação do AND e foram muito bem acolhidos pelos participantes. Também foi montada uma banca para a exibição e venda do jornal.
Ao todo, foram vendidos 400 jornais e 50 encartes especiais sobre a Guerrilha do Araguaia.
Representantes de três comitês de apoio integraram a equipe que participou da SBPC: Recife, Brasília e Ceará.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

LCP saúda os 10 anos de AND


Carta publicada na edição n° 92 de AND:
Manga - Minas Gerais
Aos membros do Conselho Editorial, Jornalistas e Colaboradores do Jornal A Nova Democracia. Os camponeses coordenadores da Liga dos Camponeses Pobres do Norte de Minas e Bahia enviam saudações pelos 10 anos do Jornal!
É com alegria que cumprimentamos essa vitória! Foi tema de debates o trabalho de divulgação e leitura do AND dentro do movimento camponês, relembrando acontecimentos tão importantes de nossa luta contra o latifúndio, a grande burguesia e o imperialismo aqui na região, como: o enfrentamento com o aparato da PM no Bandeira Vermelha em Montes Claros em 2003; a construção da Ponte da Aliança Operário-Camponesa, em Varzelândia, 2006; os enfrentamentos à perseguição ambiental no Trevo, em Juvenília, 2009/2010; nossos congressos, manifestações, experiências de trabalho, produção coletiva e desenvolvimento da Escola Popular.
Ao mesmo tempo, AND divulga a verdadeira luta popular em outras partes do país e analisa a luta dos povos em outras partes do mundo, permitindo aos camponeses conhecê-las.
São 10 anos se colocando como a voz das classes exploradas e oprimidas de nosso país, levando a todas as regiões as informações das lutas, perseguições, enfrentamentos e vitórias do movimento camponês. É também a voz dos camponeses e de seus apoiadores, divulgando a luta pela Revolução Agrária.
Viva o Jornal A Nova Democracia!
Viva a verdadeira imprensa popular e democrática!
Liga dos Camponeses Pobres do Norte de Minas e Bahia