segunda-feira, 5 de março de 2012

MFP convoca ato nacional do 8 de março no Rio de Janeiro


Recebemos por correio eletrônico um convite do Movimento Feminino Popular (MFP) para participar da manifestação nacional do 8 de março – o Dia Internacional da Mulher Proletária – que acontecerá na próxima quinta-feira no Centro do Rio de Janeiro.
Desde sua fundação, o jornal A Nova Democracia vem divulgando artigos escritos pelo MFP e vem acompanhando a seriedade dessa organização enquanto um autêntico movimento feminino e popular.
No 8 de março deste ano, o MFP levantará a bandeira pela Punição dos torturadores do regime militar. Sugerimos a todas as companheiras que participem desse ato!
A manifestação terá concentração quinta-feira, às 13 h, no Campo de Santana, no Centro do Rio de Janeiro.

Reproduzimos o panfleto distribuído pelo MFP em Belo Horizonte:
“O Movimento Feminino Popular – MFP convida as companheiras para uma manifestação de mulheres no dia 8 de Março, na cidade do Rio de Janeiro,
em que exigiremos a punição para os criminosos do Regime Militar, mandantes e executores, de torturas, assassinatos e desaparecimentos de milhares de revolucionários e democratas em nosso País.
Assim como nos anos de 1970, quando o movimento feminino levantou a luta pela anistia, foi a luta dos familiares, principalmente das mulheres, que voltou a colocar na ordem do dia a questão da punição aos criminosos do gerenciamento militar. É a vitória do clamor enérgico de mulheres que durante todos estes anos tem exigido o esclarecimento definitivo das circunstâncias da morte de seus entes queridos, o direito a dar-lhes sepultamento digno e a rigorosa punição dos responsáveis por estes crimes.
Os sucessivos governos civis que sucederam aos generais, particularmente o governo dos chamados partidos de “esquerda” trataram, em conluio com as Forças Armadas sepultar os crimes cometidos por ela. Mesmo agora, quando Dilma está acossada pela pressão da opinião pública e por condenações de cortes internacionais, insiste em querer “virar a página”, tratando as torturas e assassinatos como algo do passado, normal e superado. Ela faz o discurso da ordem para as explosões de revolta que sacodem o país e mantém intocável todo o aparato repressivo, para que a grande burguesia, quando sinta acossada pela luta dos trabalhadores, possa afogá-la em sangue com regimes sanguinários, assumidamente fascistas.
Vamos exigir no Brasil o que os movimentos populares têm arrancado na Argentina, Chile e Uruguai: cadeia para os torturadores do regime militar.”

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